quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eu li e recomendo >>>"POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO"

Um planeta que conta com
todas as possibilidades de ser desvendado. Mas, nem sempre o conhecer é possível.
A informação nem sempre se propõe a informar, e sim a convencer acerca das
possibilidades e das vantagens das mercadorias. "O que é transmitido à maioria da
humanidade
é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer,
confunde.” A contradição se faz e se refaz na impossibilidade de se produzir, de
imediato, uma informação libertadora. A alienação é a face que brota aguda da
globalização financeira, da globalização do dinheiro. Encanta-se o mundo. O
princípio e o fim são o discurso e a retórica. Então o que fica para o ser comum é a
farsa do consumo. Não há referência à transformação do espaço e do tempo. O
homem consumidor caminha no espaço do desconhecimento do mundo relacional e
do falso e alardeado conhecimento do mundo das mercadorias. O fetiche, como e
desde sempre, se realiza no ocultamento do valor de troca e no falso credenciamento
do valor de uso. É a utilidade que aparece, e que é proclamada em todo o universo
informacional. Fala-se ao peito sangrando das mulheres e homens que não são
consumidores. Para a competitividade, tem-se de chamar os consumidores, tem-se
que oferecer o melhor, o mais barato, produzido desde a produtividade aumentada
pelo trabalho dos intelectuais. Tudo para melhorar a competitividade.
Para Milton, a competitividade é ausência de compaixão."Para tudo isso,
também contribuiu a perda da influência da filosofia na formulação das ciências
sociais, cuja interdisciplinariedade acaba por buscar inspiração na economia.” Esta
é uma das mais importantes reflexões levadas a efeito no interior de Por uma outra, na
medida em que coloca um ponto focal que não é localizado costumeiramente no
campo da ideologia
. Cientistas sociais dos mais diferentes matizes sucumbem aos
encantos da facilidade dos números e do falso realismo de uma formulação
econômica ideologizada, que esquece os seres humanos e os substitui pelas equações
e as tabelas estatísticas que ilusionam os dirigentes e metem medo a todos os que não
querem padecer no inferno apontado pelos proclamadores da nova única. Se não
aceitas as premissas e as evidências das projeções estatísticas da nova única, serás
responsável pelo caos que há de vir.
Empobrece a ciência social em geral, nada para além da numerologia estatística.
Investir nos setores sociais acarreta um custo que o capital não se propõe a pagar, e a
ciência se curva, entra em letargia, deixa o mundo nas mãos dos economistas que vão
levá-lo adiante.
A transição (conclusão)
O novo nasce sem que se perceba. Quase na sombra, o mundo muda de maneira
imperceptível, todavia constante. Neste início de século, temos a consciência de que
estamos vivendo uma nova realidade. As transformações atuais colocam os homens
em permanente estado de perplexidade. A poluição e a desertificação se alastram, a
super população e as tecno-epidemias etc;

OBS: o livro comenta muito sobre o desenvolvimento da globalização...
oq certamente aconteceu diante dos seculos, contei apenas um pouco p/ deixar um gosto de que quero mais...
por isso recomendo que leia o livro. hehe bjin..

by: Hérica Santana

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